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Eneva, Braskem, Telefônica Brasil e Banco do Brasil são destaque nesta edição do Alerta ESG


Nossa equipe de analistas seleciona, semanalmente, os principais fatos ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança coorporativa) que podem afetar as +200 empresas brasileiras listadas em nossa cobertura. Estas são as notícias da última semana:

 

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IMPACTO:  NEGATIVO | SEVERO



Eneva é denunciada pela CPT em caso de ameaças a comunidades indígenas no Amazonas 


Lideranças de povos tradicionais e a Comissão Pastoral da Terra (CPT) denunciaram que indivíduos ligados à empresa Eneva, responsável pela Usina Termelétrica Azulão na Bacia do Amazonas, têm ameaçado comunidades próximas ao empreendimento. As ameaças incluem ações com armas em punho e ameaças de morte a líderes indígenas e de comunidades tradicionais. A denúncia foi encaminhada ao Ministério Público Federal (MPF), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e Ministério dos Povos Indígenas (MPI)


A empresa Eneva negou as acusações e destacou seu compromisso com a preservação do meio ambiente e a sustentabilidade em suas operações e afirma que seus empreendimentos seguem rigorosamente as leis e regulamentos. 15/10/2023, Agência Amazônia


IMPACTO:  NEGATIVO | SEVERO




Decisão judicial determina que Braskem indenize Estado de Alagoas por afundamento do solo em Maceió 


A Braskem foi condenada pela 16ª Vara Cível da Capital/Fazenda Estadual de Alagoas a indenizar o Estado pelos danos financeiros causados devido ao afundamento do solo em cinco bairros de Maceió. A Procuradoria Geral do Estado de Alagoas (PGE) moveu uma ação ordinária buscando reparação por danos materiais, lucros cessantes e medidas de urgência contra a companhia. O valor da indenização será determinado após uma perícia paga pela empresa, apontada como responsável pelo problema de rachaduras. O Estado de Alagoas deve demonstrar onde e em que medida foi afetado pelos problemas no solo causados pela Braskem.


Em julho, a Braskem já havia firmado um acordo com a Prefeitura de Maceió para ressarcir o município em R$ 1,7 bilhão devido ao afundamento do solo nos bairros afetados pela exploração mineradora. O processo de afundamento começou em 2018, afetando mais de 14 mil imóveis em cinco bairros da cidade, forçando cerca de 55 mil pessoas a deixarem suas residências e negócios. O solo continua afundando lentamente desde então.


A empresa afirmou que tomou conhecimento da decisão pela mídia e ainda não foi intimada nos autos da ação, e que avaliará as medidas cabíveis. O valor da indenização será apurado por meio de perícia em liquidação de sentença. A decisão proferida ainda é passível de recurso. 11/10/2023, G1


IMPACTO:  POSITIVO



Em parceria com a Elera, Vivo passará a produzir sua própria energia

A Vivo, em parceria com a Elera, transitou para o setor de geração de energia própria visando diminuir as despesas relacionadas à eletricidade. Nesse ramo, a Vivo adquire uma parcela de ações na usina e obtém autorização para gerar eletricidade exclusivamente para seu consumo. O acordo durará 15 anos e estimula que a operadora se torne sócia em quatro parques solares, que somados geram aproximadamente 240 megawatt-pico (MWp). As instalações estão localizadas no complexo de Janaúba, em Minas Gerais, com o objetivo de fornecer energia para mais de 200 unidades consumidoras em média tensão. 


Em entrevista ao Valor, a empresa informou que 76% do seu consumo de energia, atualmente proveniente do mercado livre, será transferido para o setor de autoprodução. Ainda, Guimarães relatou que a empresa já tinha “parte da energia no mercado livre em fontes incentivadas” e que “começamos o projeto de geração distribuída e o que faltava complementamos com I-RECs (Certificado Internacional de Energia Renovável)”. 


A eletricidade desempenha um papel significativo na estratégia da Vivo, com um consumo médio anual de 1.800 gigawatt-hora (GWh). Segundo a empresa, a transição para a autoprodução é um passo crucial para alcançar a meta de reduzir o consumo de energia relacionado à transmissão de dados em 90% até 2030, em comparação com os números de 2015. A principal vantagem de se tornar um autoprodutor reside no aspecto econômico.


No mercado de energia, os consumidores do mercado regulado pagam uma tarifa média de cerca de R$ 700 por MWh, enquanto os do mercado livre têm uma tarifa cerca de 30% menor. Aqueles que escolhem fontes de energia incentivadas, como PCH, eólica, solar ou térmica a biomassa, conseguem descontos superiores a 40%. A autoprodução também reduz encargos, tornando as empresas mais competitivas, mas os custos do sistema são compartilhados com outros consumidores. 17/10/2023. Valor Econômico


IMPACTO:  POSITIVO



BB capta mais de R$ 30 bilhões em recursos para desenvolvimento sustentável 

O Banco do Brasil encerrou mais uma etapa de reuniões com o FMI e o Banco Mundial, alcançando captações de cerca de R$ 30 bilhões para apoiar a agenda de sustentabilidade do Brasil. A instituição realizou ainda mais duas transações no Marrocos, que totalizaram cerca de R$ 5,9 bilhões. Esses fundos serão usados em projetos de energia renovável, pequenas e médias empresas, Amazônia sustentável, bioeconomia e empreendedorismo feminino.


O sucesso do Banco do Brasil é demonstrado através de algumas transações bem-sucedidas, como o consórcio realizado com os bancos JPMorgan, HSBC, Credit Agricole e Standard Chartered, que promoveu a captação de aproximadamente R$ 4 bilhões. Além disso, R$ 1,9 bilhão será direcionado ao investimento de projetos de energia renovável nos próximos 20 anos através da assinatura de uma carta de intenções com o Banco Europeu de Investimento (EIB).


O Banco do Brasil busca atingir R$ 500 bilhões de sua carteira de crédito com foco em sustentabilidade até 2030, com mais de R$ 323 bilhões já direcionados para esse fim. 16/10/2023, Exame



Disclaimer: Este relatório não constitui uma recomendação de investimento. As informações contidas neste relatório são baseadas em fontes que a NINT (do inglês “natural intelligence), nova marca da prática de consultoria que atuou sob a marca SITAWI entre 2013 e 2021, acredita serem confiáveis. Entretanto, a precisão, completude e atualização destes dados não podem ser garantidas e, sob nenhuma circunstância, a NINT poderá ser responsabilizada pelas decisões estratégicas, de gestão ou quaisquer outras tomadas com base nas análises aqui apresentadas. Este relatório é de uso exclusivo de seu destinatário e não pode ser reproduzido ou distribuído, no todo ou em parte, a qualquer terceiro sem autorização expressa. 


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